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Cultura em Diálogo: Nova Gestão da Secult se Reúne com Artistas de Lauro de Freitas

  • Foto do escritor: Lauro Criativa
    Lauro Criativa
  • 6 de abr.
  • 2 min de leitura



Na última quinta-feira, 3 de abril, foi realizado mais um encontro da cúpula da Secretaria de Cultura com a comunidade cultural de Lauro de Freitas, no Colégio 2 de Julho.


A nova gestão foi ouvir as demandas da comunidade. Curiosamente, as velhas demandas permanecem, os atores culturais são os mesmos, e até a postura para uma nova gestão, em muitos aspectos, parece ser a esperada.


As reivindicações são legítimas: espaços para manifestações, oportunidades de formação, reconhecimento e fortalecimento dos grupos como unidades culturais, apoio técnico e cachês dignos. Esse é o núcleo das solicitações feitas pelos fazedores de cultura. Por parte da Secretaria, houve a promessa de uma gestão proativa e sem perseguições, o que foi bem recebido — acendendo uma esperança parecida com a de um namoro cheio de expectativas antes do casamento. Tudo, por ora, são flores.


Mas esse "namoro" já será posto à prova com a reedição do Edital Sivú Resistência (cronograma disponível aqui), após os tropeços da gestão anterior.


Um ponto de consenso entre os fazedores de cultura é a polêmica em torno dos cachês reduzidos pela intermediação de uma produtora. Essa questão é sensível, pois há tempos a sociedade civil exige esclarecimentos — que, até hoje, não foram plenamente oferecidos. Parece haver um certo "caos necessário" para manter uma ordem considerada legal. Particularmente, acredito que, com os artistas cadastrados no Cadascult e cumprindo todas as exigências, deveria existir a possibilidade de contratação direta, pois todos sabem que a produtora retém parte significativa dos valores destinados aos artistas.


Sob outra perspectiva: como pode o artista receber o recurso de uma atividade e não ter acesso ao próprio borderô da ação que realizou? Essa é uma conta que precisa ser tornada pública. É disso que a comunidade cultural precisa: transparência viva, para uma cultura viva.


A proposta de remunerar oficineiros, apresentada no início desta gestão por meio de um processo de credenciamento, demonstra preparo e boa vontade — elementos que têm sido percebidos por todos até agora.


Foi interessante visitar a Secult e não ser questionado sobre a qual partido pertenço; requerer na Sedur a realização do evento Gritos da Poesia na Praça da Matriz durante o Carnaval — faltando apenas três dias para o evento — e ser prontamente atendido. Na Sesp, veio a cereja do bolo: notifiquei o evento e solicitei uma tomada no palco permanente da praça, sem sequer incluir meu e-mail ou telefone no requerimento. Mesmo assim, a Sesp buscou meus contatos nas redes sociais para me informar sobre o atendimento ao pedido. Fiquei impressionado e espero que continue assim.



Bom domingo!

 
 
 

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